O que eu aprendi com o livro “Nunca é hora de parar”

Mais do que um relato de superação, o livro é um chamado à ação. Um lembrete incômodo e necessário: o crescimento real acontece fora da zona de conforto.

Quem é David Goggins?

David Goggins é um exemplo vivo de que os limites que acreditamos ter são, muitas vezes, apenas construções mentais.

Nascido em 1975, nos Estados Unidos, Goggins teve uma infância marcada por abusos, pobreza e racismo. Cresceu em um ambiente extremamente violento, sendo forçado a trabalhar desde pequeno no ringue de patinação do pai. Apanhava dentro de casa, sofria bullying fora dela e passou anos lidando com baixa autoestima, obesidade, dislexia e traumas profundos.

Na fase adulta, chegou a pesar mais de 130 quilos e se via em um trabalho sem propósito, infeliz, doente e à beira do colapso emocional. Foi nesse momento que decidiu mudar. E não foi uma mudança leve ou gradual. Ele decidiu, com disciplina e brutal honestidade, transformar radicalmente sua vida.

Perdeu mais de 45 kg em três meses para entrar na Marinha, onde se tornou SEAL (uma das forças de elite mais exigentes dos EUA). Depois, participou de treinamentos das Forças Armadas mais extremas, que a maioria das pessoas sequer termina. E como se não bastasse, se tornou ultramaratonista, triatleta, detentor de recordes (como mais de 4.000 flexões em 24h) e um ícone da resiliência mental.

Mas o mais impressionante não são os feitos em si. É a forma como ele enfrenta a dor, a disciplina que construiu, a maneira como compartilha suas vulnerabilidades e mostra que todos nós podemos sair da condição de vítimas para a de protagonistas — desde que estejamos dispostos a fazer o trabalho duro, dia após dia.

Hoje, Goggins é autor best-seller, palestrante e símbolo de superação. Seus livros, como Can’t Hurt Me(Nada pode me ferir) e Never Finished (Nunca é hora de parar), não são apenas sobre força física, mas sobre forjar uma mente indestrutível.

O que aprendi com o livro Nunca é hora de parar, de David Goggins

1. A dor é uma porta de entrada

Goggins mostra que a dor – física ou emocional – pode ser usada como ferramenta de crescimento. Ele não fala isso de um lugar teórico. Fala como alguém que enfrentou abusos na infância, racismo, pobreza, fracassos e traumas profundos. A mensagem é clara: quando não fugimos da dor, mas aprendemos com ela, saímos mais fortes do outro lado.

2. A mente mente para você

Uma das ideias mais marcantes do livro é que a mente, quando não treinada, quer nos manter seguros — e isso significa parados. Goggins fala sobre o “governador interno”, aquela voz que diz “já está bom”, “você não aguenta mais”, quando, na verdade, ainda temos muito mais para dar. Segundo ele, estamos usando apenas 40% do nosso potencial quando pensamos que chegamos ao limite.

3. Disciplina é mais forte que motivação

A motivação vai e vem. Ela é volátil, emocional. Já a disciplina é construída todos os dias, no silêncio das escolhas pequenas. Para Goggins, não se trata de esperar estar com vontade, mas de fazer o que precisa ser feito – mesmo (ou especialmente) quando não queremos.

4. Seja o seu próprio guerreiro da mente

No livro, ele traz exercícios mentais que usa para “blindar” sua mente: escrever sobre os momentos difíceis superados, lembrar quem ele já foi, enfrentar a própria verdade com honestidade brutal. Construir uma mente forte não é sobre se tornar invencível, mas sobre aprender a continuar, mesmo com medo ou dor.

5. Nunca é sobre competição com os outros, mas com você mesmo

Goggins deixa claro que o verdadeiro desafio é vencer a versão preguiçosa, acomodada e limitada de nós mesmos. Ele não busca medalhas, status ou fama. Sua luta é diária, silenciosa, interna. Cada dia é uma chance de se tornar um pouco melhor, mais forte, mais resiliente.

6. Autoconhecimento na prática

Ao longo do livro, somos convidados a fazer perguntas desconfortáveis:

– O que estou evitando?

– Onde estou me sabotando?

– Estou me esforçando de verdade ou apenas me enganando?

O autoconhecimento, para ele, é ativo. Não é sentar e refletir apenas, mas agir com base no que descobrimos.

7. Resiliência não se herda, se constrói

Goggins não nasceu resiliente. Ele construiu isso a duras penas. E isso é uma mensagem esperançosa: ninguém precisa nascer “forte” – podemos nos tornar fortes. Podemos nos treinar, nos moldar, nos transformar.

Conclusão: uma leitura que mexe com o corpo e a alma

Nunca é hora de parar não é um livro fácil, mas é profundamente necessário. Ele nos tira do lugar de vítimas e nos lembra da nossa potência. Não com frases prontas ou discursos motivacionais, mas com uma sinceridade crua que inspira.

Terminei a leitura com a sensação de que todos nós temos batalhas internas e externas – e que, apesar disso, é possível seguir em frente. Com disciplina, coragem e verdade.

Se você busca um empurrão sincero para sair do piloto automático, essa leitura pode ser um divisor de águas. E quando estiver difícil, lembre-se: nunca é hora de parar.

Quando este livro de David Goggins, eu já sabia que não vinha aí uma leitura leve. Goggins é conhecido por desafiar os limites do corpo e da mente – e, neste livro, ele nos convida a olhar com coragem para dentro de nós mesmos, enfrentar a dor e transformar fraquezas em força.

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